Thursday, June 30, 2005

Regresso da decandencia























Pelas minhas maos
encontro o descanso
que na decandencia anuncio
assim regresso...
Neste mundo de misterio
perturbante
me aventuro
com os sonhos
quem em mim morrem.
Quadros silenciosos
que alguma alma ousou gritar
exprimir a revolta dos coraçoes
em algo que nos meus olhos
possa encontrar.
Apenas um inverno
onde viver
por ti...
para mim...
a decadencia que sinto.
Assim me liberto
e me encontro
nas vozes que me amam
nos quadros que te proclamam.
Vivo pela minha alma
perdida em ti
em decandencia
reconstruida
em mim.
Pedaços de lagrimas
que teimo em escrever
vida que teimo em caminhar
seguro
que na tua escuridao
me irei encontrar.
Ancora de sonhos
misticimos de prazer
na arte que aos ceus elevas
a minha alegria de viver..

Monday, June 27, 2005

Sensibilidade

A sensibilidade
que queres tocar
a alegria que queres sentir
pelos teus anjos
o libertar da saudade
nos sentimentos
que um dia ousaste exprimir.
Juras feitas ao teu coração
por um vislumbrar de liberdade
na paz que so tu compreendes
um resnacer da verdade.
Na verdade
seras aquele que perdeste
aquele que julgas
encontrar
que nos braços calmos
de um vento que te eleva
o que procuras amar.
Sentes que as tuas lagrimas te mentem
que os sentimentos que ouves
que almas que tocas
meras desculpas
de algo que se perdeu
e hoje em ti se esqueceu.
O teu sonho
o leito das minhas lagrimas
onde choro e me encontro
onde me elevo e me renego.
Recolhido em mim mesmo
pelo vento que me ha-de acordar
pela alma que perdi
e um dia ousei tentar encontrar.
Na solidao dos sonhadores
procuro por algo que amar
algo que de me razao
algo que me na paz dos teus olhos
me faça lembrar
o que um dia ia no meu coração.

Cansaço

O cansaço
amigo
de tempos idos
companheiro
dos meus sentidos.
Uma mente dormente
à procura
de alguem que tambem sente
a beleza
das primaveras
que florescem em mim.
Sozinho
acompanho o manjar
a sabedoria
de amar
com o que as maos
se tentam deleitar.
O inverno chega silencioso
para me acordar
da minha cegueira
me libertar
e com a magia liberta
ao toque
da chuva
a natureza em regozijo
nos mares de paz
que se revoltam
à minha passagem
prossigo em chorar.
O santo graal de uma vida
cruzar-tes contigo proprio
uma incerteza existencial
sera a tua alma real?
O cansaço
meu amigo
e a dor dos bravos
a dor na presença de coragem
na vontade de caminhar.

Sunday, June 12, 2005

Historia de uma vida




Absorvido em ti mesmo
os teus medos dao à costa
despojos de batalhas perdidas
por uma visao de sanidade
o canto da sereia
nos teus olhos.
Impuro,
vazio,
mentiroso de ti mesmo,
tudo isto é o que eu consigo sentir
o que sou.
Sozinho,
à margem do rio
que ao fundo desagua no mar,
o cantar,
o amar,
brisas que passam por mim e me deixam a pensar.
Sera que algum dia terei a coragem
de seguir o curso deste rio
deixar de olhar para o ceu
com a alma a descoberto
e seguir pela margem.
Escondo-me em pesadelos
nos sentimentos que os outros renegam
e ai me encontro...
Estranho a mim mesmo,
aos outros um livro aberto
hoje sinto com a alma
e adormeço desperto
a desejar uma alternativa ao amanha.
Todos me abraçam
todos me confortam
mas o que vai em mim
so eu para entender

No outro mundo pela mao de Shape of Despair - Quiet These Paintings Are

Sunday, June 05, 2005

Espera

A visao de um mundo idilico
atraves da pequena janela da tua alma
o nascer de um novo mundo
em toda a sua resplandescente harmonia
faz-me chorar
faz-me nao querer nao adormeçer
parar o tempo e abraçar esta melancolia.
Tento esquecer o dia em que uma alma nao chorava em mim
quando o silencio da tua voz
nao me dispertava.
Hoje sinto
os violinos que me chamam
as vozes que me dispertam
e esqueço o perigo desta espera
ameaça de uma solidao
que em mim pareceu eterna...
Continuo a andar
no parapeito desta janela
choro...
pois em mim algo cresceu


A ouvir My Dying Bride - Sear Me MCMXCIII e a pensar numa conversa que tive com dois grandes amigos meus.Obg pelo desabafo Catarina e Alex :)