Wednesday, December 21, 2005
Ano novo vida nova
Parece que mais um ano esta a chegar ao fim.Este ano para mim por tudo e mais alguma coisa foi um ano bastante diferente.Começei a escrever este blog e tanta coisa que mudou.Para melhor ou para pior na sei bem ainda..acho que o futuro o dira.Embora tenho passado momentos menos bons e eles terem-me ficado marcados talvez mais fundo que seja mentalmente recomendaveis.Espero que o proximo ano seja um romper definitivo com o passado...ver se nao engordo..A felicidade tem esse efeito nas pessoas :)
Este ano foi importante tambem pelos amigos que ganhei e por aqueles que ja o eram deram este ano provas do quão realmente o são.Bem amigos a vida parece tar encaminhada para voçes, só espero que o novo ano continue a trazer-vos a felicidade que encontraram este ano.Bem acho que vamos tar ca para ver o que o ano novo nos vai dar.
Felicidades e Bom Ano Novo.
Monday, December 05, 2005
Outro
Uma vez mais sinto-me a pensar
como alguem que de fora de mim
me chama a gritar.
Na minha janela o dia teima em querer começar
mas em mim so o sentimento absorvo
de tudo o que sou
e assim escrevo..
escrevo porque não ha mais nada..
apenas um sentimento de vazio
marcado pelo meu sorriso
pela beleza que destruo ao pensar
e por em mim algo tanto odiar
que ao dormir nao quero sonhar.
E assim ao som da luz
procuro dormir
em mim fechar-me
porque no rir
apenas mais uma mentira
que por muito que tente nao me seduz.
E assim se passa uma vida
na rotina de uma melancolia
cortejada por uma tristeza
que nasceu alma...
e sem razão...
nao a compreendo..
Sera a vida um engano momentaneo
um fechar de olhos
o extinguir do sonho
às mãos de uma vela
sem mais nada que falar.
Ao querer lutar
desperdiça-se um vida..
tudo o que amei de mim escondi
em mim morrera a destruição
que sofro ao respirar.
A ouvir Esoteric-Grey Day as 7 da manha do dia 6/12/05
como alguem que de fora de mim
me chama a gritar.
Na minha janela o dia teima em querer começar
mas em mim so o sentimento absorvo
de tudo o que sou
e assim escrevo..
escrevo porque não ha mais nada..
apenas um sentimento de vazio
marcado pelo meu sorriso
pela beleza que destruo ao pensar
e por em mim algo tanto odiar
que ao dormir nao quero sonhar.
E assim ao som da luz
procuro dormir
em mim fechar-me
porque no rir
apenas mais uma mentira
que por muito que tente nao me seduz.
E assim se passa uma vida
na rotina de uma melancolia
cortejada por uma tristeza
que nasceu alma...
e sem razão...
nao a compreendo..
Sera a vida um engano momentaneo
um fechar de olhos
o extinguir do sonho
às mãos de uma vela
sem mais nada que falar.
Ao querer lutar
desperdiça-se um vida..
tudo o que amei de mim escondi
em mim morrera a destruição
que sofro ao respirar.
A ouvir Esoteric-Grey Day as 7 da manha do dia 6/12/05
Monday, November 07, 2005
Evora
Quando a esperança parece sucumbir
ao desvanecer do dia
quando o sol leva consigo a vida
que em ti crescia
conseguiras fechar os olhos
e sentir no apertar do peito
a beleza da despedida.
As lagrimas de solidao
de um crespusculo enfeitiçado
apenas um infinito momento
sem passado
apenas com a certeza
de algo a que alguem
chamou um dia de sentimento.
A felicidade
é viver toda a vida num momento
ser folha
levada pelo vento
sem nunca se perder.
Começam os suspiros..
de um funeral perdoado
..
Light will soon fade away...
...
Monday, October 10, 2005
Outono
Sinto a minha alma no ar
sinto o vento que me traz
a saudade no apaziguar
do tempo
na oraçao celestial
o principio no seu fim.
Sinto esta marcha de folhas caidas
esta dança ao som da chuva
este renascer do desejo
na chama que sinto apagada.
Perco-me nesta melodia
das sombras que dançam à minha volta
na companhia
de algo que procuro nao amar
mas que nao consigo sentir
sem ter lagrimas para ofertar.
Adormeço silenciosamente
ao som desta sinfonia
o suspirar de uma terra
ao suspirar pelos seus filhos
que nela se reencontram e que em mim
me mostram a verdadeira alegria
a verdadeira beleza
um laivo de solidao materna.
sinto o vento que me traz
a saudade no apaziguar
do tempo
na oraçao celestial
o principio no seu fim.
Sinto esta marcha de folhas caidas
esta dança ao som da chuva
este renascer do desejo
na chama que sinto apagada.
Perco-me nesta melodia
das sombras que dançam à minha volta
na companhia
de algo que procuro nao amar
mas que nao consigo sentir
sem ter lagrimas para ofertar.
Adormeço silenciosamente
ao som desta sinfonia
o suspirar de uma terra
ao suspirar pelos seus filhos
que nela se reencontram e que em mim
me mostram a verdadeira alegria
a verdadeira beleza
um laivo de solidao materna.
Wednesday, October 05, 2005
Tempo
Velho amigo
que ilusoes plantaste em mim
que mundos me levaste a ver
que alma deixaste a gritar
nas minhas maos
sinto apenas o toque
do teu coraçao.
O que um dia senti
envolto na paz
de sentir
a imortalidade do teu ser
nas lagrimas
que largo sem te compreender.
Companheiro de deuses
quimera de almas
que por ti
na sua abençoada fragilidade
sonham,
vivem e se libertam.
Perdido
num teu suspiro
doi-me a alma
por saber
que de ti
apenas um aperto no meu coraçao.
Nao te odeio
apenas amo-te sem te sentir..
a ouvir MoonSpell - Opium
Tuesday, September 27, 2005
Guerra
Senti-me levado pela mao
encaminhado para um prazer
momentaneo
submerso por uma visao
de alguem que uma noite
me prometeu
a vida num abraço...
Segui-te por entre a noite
chorei ao teu lado
por um nascer
para sempre adiado
no dia em que a tua alma se cumpriu em mim..
Um dia acreditei
que a noite
me revelaria
o que tu me tiraste
no tempo que perdi.
Sera esta guerra
em que tudo perdi
prenuncio de paz
no mar que tudo me levou
espero por mim...
Monday, September 19, 2005
Madredeus
Quando os sacrificios
nos nascem marcados na alma
que fazer
a quem pedir perdao
a quem jurar
que a tristeza
à muito te tomou conta do coraçao.
Quando nos ceus ecoar
o teu ultimo grito
quando a tua ultima esperança
de se dissolver em dor
sera a consciencia
que para a nossa salvaçao
morreste
e viveste em solidao.
Quando nos encontramos
perante nos mesmos
apenas uma vez
que marcas ficam
naqueles com que nos cruzamos
nas almas que tocamos
nas suas lagrimas
que deixaste à tua merce.
Porque partir
porque morrer em solidao
nao sentes quem te criou
quem ao nascer
te fez sorrir.
Por vezes ao seguir um dado caminho traçado no nosso coraçao trazemos dor àqueles que nos amam e que nos moldam como pessoas.Mas que verdade poderemos apregoar nos se nao somos nos mesmos, se nao nos criarmos à nossa imagem.A dor pode ser forte, a solidao imensa mas pelo menos temos a consolaçao de sermos em plenitude.
a ouvir My Dying Bride - The Black Voyage
nos nascem marcados na alma
que fazer
a quem pedir perdao
a quem jurar
que a tristeza
à muito te tomou conta do coraçao.
Quando nos ceus ecoar
o teu ultimo grito
quando a tua ultima esperança
de se dissolver em dor
sera a consciencia
que para a nossa salvaçao
morreste
e viveste em solidao.
Quando nos encontramos
perante nos mesmos
apenas uma vez
que marcas ficam
naqueles com que nos cruzamos
nas almas que tocamos
nas suas lagrimas
que deixaste à tua merce.
Porque partir
porque morrer em solidao
nao sentes quem te criou
quem ao nascer
te fez sorrir.
Por vezes ao seguir um dado caminho traçado no nosso coraçao trazemos dor àqueles que nos amam e que nos moldam como pessoas.Mas que verdade poderemos apregoar nos se nao somos nos mesmos, se nao nos criarmos à nossa imagem.A dor pode ser forte, a solidao imensa mas pelo menos temos a consolaçao de sermos em plenitude.
a ouvir My Dying Bride - The Black Voyage
Friday, September 09, 2005
Chuva
Nao me lembro
quando começei a rezar
para que a chuva caisse
quando começei a desesperar
para que os ceus me purificassem
para que escondessem a dor nos meus olhos.
Quando terei começado a sonhar
com um anjo para me guiar por entre este nevoeiro
refugio da noite
na criança que é o dia.
Porque e que os anjos
se escondem na noite
desaparecem ao fechar do livro
e nas minhas lagrimas renascem.
Quero sonhar com o dia
em que a chuva me leve
me misture com o nevoeiro
me mostre a criança
que perdi no dia
em que começei a caminhar...
Quero comprir a minha profecia
subir às montanhas que sonho
e dormir no nevoeiro
que a tua falta em mim cria.
Saturday, August 20, 2005
Destino
Vida
promessa de sangue
num respirar de desejo
num crescer transcendente
as lagrimas que em ti nascem.
Todo o sonho
nasce em guerra
todo o choro
floresce em
vida por ti
reflectido em mim
no inverno em que nasci.
Chega o outono
com promessas de poesia
o renascer de um vida
que tema em substir
ao levantar da maresia
a minha pequena alma parte
na chuva que renasce em mim
é tempo de crescer.
Tento esquecer
os dias em que o sol
marcou em gritos o meu caminho
na vontade de reconstruçao
de fugir em mim
que me deixou sozinho
entregue a mares de solidao
elidia da minha alma
ate ao reecontro
nas lagrimas
do inverno que perdi.
Tambem o outono se despede
como toda a vida que nasce
em sofrimento
o inverno em mim renasce.
Ate ao dia
em que encontrar a
ultima restea de beleza em mim
ate ao dia
em que a primavera revelar em mim a sua promessa...de morte...
"When April sheds her fitful rain.Glory be we may live again" - My Dying Bride The Prize of Beauty
A ouvir Reclusiam - Enim Corpus Meum
promessa de sangue
num respirar de desejo
num crescer transcendente
as lagrimas que em ti nascem.
Todo o sonho
nasce em guerra
todo o choro
floresce em
vida por ti
reflectido em mim
no inverno em que nasci.
Chega o outono
com promessas de poesia
o renascer de um vida
que tema em substir
ao levantar da maresia
a minha pequena alma parte
na chuva que renasce em mim
é tempo de crescer.
Tento esquecer
os dias em que o sol
marcou em gritos o meu caminho
na vontade de reconstruçao
de fugir em mim
que me deixou sozinho
entregue a mares de solidao
elidia da minha alma
ate ao reecontro
nas lagrimas
do inverno que perdi.
Tambem o outono se despede
como toda a vida que nasce
em sofrimento
o inverno em mim renasce.
Ate ao dia
em que encontrar a
ultima restea de beleza em mim
ate ao dia
em que a primavera revelar em mim a sua promessa...de morte...
"When April sheds her fitful rain.Glory be we may live again" - My Dying Bride The Prize of Beauty
A ouvir Reclusiam - Enim Corpus Meum
Monday, August 15, 2005
Madrugada
Nascemos embebidos
na felicidade
de uma tempestade murda
por entres as flores
de uma inocencia
queimada em sangue
com o romper do sol
que a solidao foi em mim
prenuncio da decadencia
manifestaçao de loucura
os meus olhos choram por Persefone.
Acordamos para o dia
com a inocencia de um coraçao em flor
mas pelos gemidos de um inverno
que tomou em si a minha vida
cresce em mim
o desespero de uma terra
abandonada
à revelaçao de beleza.
A noite enche-me os olhos
esconde-me a alma
na absurda calma
de um diluvio
absorve-me na espera de um outra madrugada
um ultimo suspiro de inocencia.
a ouvir My Dying Bride - Prize of Beauty
Somos navegadores da madrugada.Perdidos entre lagrimas de maresia escondendo-nos na noite mas procurando a luz do dia.Talvez seja nas madrugadas que possamos viver em paz com a nossa alma com a noite a esconder os nossos medos, a nossa alma nojenta e da-nos um visao de paz.Longiqua onde param os nossos olhos e onde os nossos coraçoes desejariam estar."O meu ser habita na noite e no desejo.A minha alma é uma lembranca que habita em mim".
na felicidade
de uma tempestade murda
por entres as flores
de uma inocencia
queimada em sangue
com o romper do sol
que a solidao foi em mim
prenuncio da decadencia
manifestaçao de loucura
os meus olhos choram por Persefone.
Acordamos para o dia
com a inocencia de um coraçao em flor
mas pelos gemidos de um inverno
que tomou em si a minha vida
cresce em mim
o desespero de uma terra
abandonada
à revelaçao de beleza.
A noite enche-me os olhos
esconde-me a alma
na absurda calma
de um diluvio
absorve-me na espera de um outra madrugada
um ultimo suspiro de inocencia.
a ouvir My Dying Bride - Prize of Beauty
Somos navegadores da madrugada.Perdidos entre lagrimas de maresia escondendo-nos na noite mas procurando a luz do dia.Talvez seja nas madrugadas que possamos viver em paz com a nossa alma com a noite a esconder os nossos medos, a nossa alma nojenta e da-nos um visao de paz.Longiqua onde param os nossos olhos e onde os nossos coraçoes desejariam estar."O meu ser habita na noite e no desejo.A minha alma é uma lembranca que habita em mim".
Sunday, July 31, 2005
Revelaçao
Misterios antigos
a que juras obediencia
murais de sangue
que se perfilam na tua consciencia
amar
na loucura a tua dependencia.
Ao nascer do sol
se levantam as tuas lagrimas
a revelaçao
do ser imundo que se perfila em ti.
A necessidade de reconstrução
perdida em ti
o atingir a perfeiçao
na beleza de quem sorri.
Mereces apenas solidao
apenas as tuas lagrimas
reflexo da realidade que
julgas criar.
Escondo a minha alma
na escuridao da noite
alimento o meu ser
do lixo que crio.
Todos os que amam
imcompriensiveis ate nas minhas lagrimas.
Apenas a solidao
me deve acompanhar
musa irada das minhas maos
fonte do meu ser
a alma dos meus gritos
por entre os quais me quero perder.
Nem nunca, propriamente reparei,
Se na verdade sinto o que sinto. Eu
Serei tal qual pareço em mim? Serei
Tal qual me julgo verdadeiramente?
Mesmo ante as sensações sou um pouco ateu,
Nem sei bem se sou eu quem em mim sente.
(Álvaro de Campos)
a que juras obediencia
murais de sangue
que se perfilam na tua consciencia
amar
na loucura a tua dependencia.
Ao nascer do sol
se levantam as tuas lagrimas
a revelaçao
do ser imundo que se perfila em ti.
A necessidade de reconstrução
perdida em ti
o atingir a perfeiçao
na beleza de quem sorri.
Mereces apenas solidao
apenas as tuas lagrimas
reflexo da realidade que
julgas criar.
Escondo a minha alma
na escuridao da noite
alimento o meu ser
do lixo que crio.
Todos os que amam
imcompriensiveis ate nas minhas lagrimas.
Apenas a solidao
me deve acompanhar
musa irada das minhas maos
fonte do meu ser
a alma dos meus gritos
por entre os quais me quero perder.
Nem nunca, propriamente reparei,
Se na verdade sinto o que sinto. Eu
Serei tal qual pareço em mim? Serei
Tal qual me julgo verdadeiramente?
Mesmo ante as sensações sou um pouco ateu,
Nem sei bem se sou eu quem em mim sente.
(Álvaro de Campos)
Monday, July 11, 2005
Eternidade
Oasis
refugiados em lamentos
pelas lagrimas de poetas
gritos de solidao
rasgam os ceus
e me levam pela mao...
O luto eterno
dos anjos que ousaram viver
e pelas minhas maos
na loucura de os tentar merecer
perecer...
Sonhos de um vandalo
no berço de um desespero
à muito amado
na minha perdiçao
tudo o que me resta
tudo o que sou
e tudo o que me eleva
à horrivel condiçao
de ser..
Estatuas mortas
de poetas longiquos
contemplam o ceu nos meus olhos
e neste mundo de marmore
e decandencia
me sinto vivo.
A pureza da minha destruiçao
me alimenta
da-me força para caminhar
nesta alma
a que apenas a morte faz justiça.
Um vislumbrar de eternidade
no amor de luto
me ajoelho
amo e luto.
Thursday, June 30, 2005
Regresso da decandencia
Pelas minhas maos
encontro o descanso
que na decandencia anuncio
assim regresso...
Neste mundo de misterio
perturbante
me aventuro
com os sonhos
quem em mim morrem.
Quadros silenciosos
que alguma alma ousou gritar
exprimir a revolta dos coraçoes
em algo que nos meus olhos
possa encontrar.
Apenas um inverno
onde viver
por ti...
para mim...
a decadencia que sinto.
Assim me liberto
e me encontro
nas vozes que me amam
nos quadros que te proclamam.
Vivo pela minha alma
perdida em ti
em decandencia
reconstruida
em mim.
Pedaços de lagrimas
que teimo em escrever
vida que teimo em caminhar
seguro
que na tua escuridao
me irei encontrar.
Ancora de sonhos
misticimos de prazer
na arte que aos ceus elevas
a minha alegria de viver..
Monday, June 27, 2005
Sensibilidade
A sensibilidade
que queres tocar
a alegria que queres sentir
pelos teus anjos
o libertar da saudade
nos sentimentos
que um dia ousaste exprimir.
Juras feitas ao teu coração
por um vislumbrar de liberdade
na paz que so tu compreendes
um resnacer da verdade.
Na verdade
seras aquele que perdeste
aquele que julgas
encontrar
que nos braços calmos
de um vento que te eleva
o que procuras amar.
Sentes que as tuas lagrimas te mentem
que os sentimentos que ouves
que almas que tocas
meras desculpas
de algo que se perdeu
e hoje em ti se esqueceu.
O teu sonho
o leito das minhas lagrimas
onde choro e me encontro
onde me elevo e me renego.
Recolhido em mim mesmo
pelo vento que me ha-de acordar
pela alma que perdi
e um dia ousei tentar encontrar.
Na solidao dos sonhadores
procuro por algo que amar
algo que de me razao
algo que me na paz dos teus olhos
me faça lembrar
o que um dia ia no meu coração.
que queres tocar
a alegria que queres sentir
pelos teus anjos
o libertar da saudade
nos sentimentos
que um dia ousaste exprimir.
Juras feitas ao teu coração
por um vislumbrar de liberdade
na paz que so tu compreendes
um resnacer da verdade.
Na verdade
seras aquele que perdeste
aquele que julgas
encontrar
que nos braços calmos
de um vento que te eleva
o que procuras amar.
Sentes que as tuas lagrimas te mentem
que os sentimentos que ouves
que almas que tocas
meras desculpas
de algo que se perdeu
e hoje em ti se esqueceu.
O teu sonho
o leito das minhas lagrimas
onde choro e me encontro
onde me elevo e me renego.
Recolhido em mim mesmo
pelo vento que me ha-de acordar
pela alma que perdi
e um dia ousei tentar encontrar.
Na solidao dos sonhadores
procuro por algo que amar
algo que de me razao
algo que me na paz dos teus olhos
me faça lembrar
o que um dia ia no meu coração.
Cansaço
O cansaço
amigo
de tempos idos
companheiro
dos meus sentidos.
Uma mente dormente
à procura
de alguem que tambem sente
a beleza
das primaveras
que florescem em mim.
Sozinho
acompanho o manjar
a sabedoria
de amar
com o que as maos
se tentam deleitar.
O inverno chega silencioso
para me acordar
da minha cegueira
me libertar
e com a magia liberta
ao toque
da chuva
a natureza em regozijo
nos mares de paz
que se revoltam
à minha passagem
prossigo em chorar.
O santo graal de uma vida
cruzar-tes contigo proprio
uma incerteza existencial
sera a tua alma real?
O cansaço
meu amigo
e a dor dos bravos
a dor na presença de coragem
na vontade de caminhar.
amigo
de tempos idos
companheiro
dos meus sentidos.
Uma mente dormente
à procura
de alguem que tambem sente
a beleza
das primaveras
que florescem em mim.
Sozinho
acompanho o manjar
a sabedoria
de amar
com o que as maos
se tentam deleitar.
O inverno chega silencioso
para me acordar
da minha cegueira
me libertar
e com a magia liberta
ao toque
da chuva
a natureza em regozijo
nos mares de paz
que se revoltam
à minha passagem
prossigo em chorar.
O santo graal de uma vida
cruzar-tes contigo proprio
uma incerteza existencial
sera a tua alma real?
O cansaço
meu amigo
e a dor dos bravos
a dor na presença de coragem
na vontade de caminhar.
Sunday, June 12, 2005
Historia de uma vida
Absorvido em ti mesmo
os teus medos dao à costa
despojos de batalhas perdidas
por uma visao de sanidade
o canto da sereia
nos teus olhos.
Impuro,
vazio,
mentiroso de ti mesmo,
tudo isto é o que eu consigo sentir
o que sou.
Sozinho,
à margem do rio
que ao fundo desagua no mar,
o cantar,
o amar,
brisas que passam por mim e me deixam a pensar.
Sera que algum dia terei a coragem
de seguir o curso deste rio
deixar de olhar para o ceu
com a alma a descoberto
e seguir pela margem.
Escondo-me em pesadelos
nos sentimentos que os outros renegam
e ai me encontro...
Estranho a mim mesmo,
aos outros um livro aberto
hoje sinto com a alma
e adormeço desperto
a desejar uma alternativa ao amanha.
Todos me abraçam
todos me confortam
mas o que vai em mim
so eu para entender
No outro mundo pela mao de Shape of Despair - Quiet These Paintings Are
Sunday, June 05, 2005
Espera
A visao de um mundo idilico
atraves da pequena janela da tua alma
o nascer de um novo mundo
em toda a sua resplandescente harmonia
faz-me chorar
faz-me nao querer nao adormeçer
parar o tempo e abraçar esta melancolia.
Tento esquecer o dia em que uma alma nao chorava em mim
quando o silencio da tua voz
nao me dispertava.
Hoje sinto
os violinos que me chamam
as vozes que me dispertam
e esqueço o perigo desta espera
ameaça de uma solidao
que em mim pareceu eterna...
Continuo a andar
no parapeito desta janela
choro...
pois em mim algo cresceu
A ouvir My Dying Bride - Sear Me MCMXCIII e a pensar numa conversa que tive com dois grandes amigos meus.Obg pelo desabafo Catarina e Alex :)
atraves da pequena janela da tua alma
o nascer de um novo mundo
em toda a sua resplandescente harmonia
faz-me chorar
faz-me nao querer nao adormeçer
parar o tempo e abraçar esta melancolia.
Tento esquecer o dia em que uma alma nao chorava em mim
quando o silencio da tua voz
nao me dispertava.
Hoje sinto
os violinos que me chamam
as vozes que me dispertam
e esqueço o perigo desta espera
ameaça de uma solidao
que em mim pareceu eterna...
Continuo a andar
no parapeito desta janela
choro...
pois em mim algo cresceu
A ouvir My Dying Bride - Sear Me MCMXCIII e a pensar numa conversa que tive com dois grandes amigos meus.Obg pelo desabafo Catarina e Alex :)
Monday, May 16, 2005
Aprendiz De Mim
Melodias que te assaltam
noites que te desvendam
segredos
na tua verdadeira melaconlia
as duvidas que o dia te tras
ao suave toque dos teus
olhos
em mim se libertam.
Afastado de tudo o que te faz viver
perdido em pianos que cantam a noite
cantas o destino
esse amigo infiel
que te faz sonhar
com algo onde te possas perder.
A procura incessante
dos teus deuses
num por do sol
que morre sem se ver
sem te dar a alegria
de em paz te conheceres.
Abraça
o teu espirito morinbundo
navega por entre a tua profecia
por entre as mares que te avassalam
clama o teu nome
a terra que te atrai
os ceus que te desejam
e sente a natureza
a beleza
que te cria
e que te faz crescer.
noites que te desvendam
segredos
na tua verdadeira melaconlia
as duvidas que o dia te tras
ao suave toque dos teus
olhos
em mim se libertam.
Afastado de tudo o que te faz viver
perdido em pianos que cantam a noite
cantas o destino
esse amigo infiel
que te faz sonhar
com algo onde te possas perder.
A procura incessante
dos teus deuses
num por do sol
que morre sem se ver
sem te dar a alegria
de em paz te conheceres.
Abraça
o teu espirito morinbundo
navega por entre a tua profecia
por entre as mares que te avassalam
clama o teu nome
a terra que te atrai
os ceus que te desejam
e sente a natureza
a beleza
que te cria
e que te faz crescer.
Entrega
A tua visao solitaria do mundo
do qual procuras uma saida
um reencontro contigo mesmo
num aperto de coraçao
a serenidade perdida
na tua mao.
Sozinho na tua luta
sozinho na tua arte
algo em ti cede
na tua mania desperada
acessos de uma loucura
uma libertaçao anunciada.
Vivemos...
na ilusao de uma beleza
momentanea
um visao..
miragem de poemas perdidos
em pensamentos
que julgamos
nos transcender
numa pureza
que tentamos ter.
No tranquilo vazio
das almas que te rodeiam
meu amigo
os teus olhos encontram a sua casa
nao te entregues a ti mesmo
e abre as tuas asas.
do qual procuras uma saida
um reencontro contigo mesmo
num aperto de coraçao
a serenidade perdida
na tua mao.
Sozinho na tua luta
sozinho na tua arte
algo em ti cede
na tua mania desperada
acessos de uma loucura
uma libertaçao anunciada.
Vivemos...
na ilusao de uma beleza
momentanea
um visao..
miragem de poemas perdidos
em pensamentos
que julgamos
nos transcender
numa pureza
que tentamos ter.
No tranquilo vazio
das almas que te rodeiam
meu amigo
os teus olhos encontram a sua casa
nao te entregues a ti mesmo
e abre as tuas asas.
Sunday, May 01, 2005
Melhor amigo
No caminho pelo deserto,
a dor nos teus olhos,
continua a andar,
pois no teu sentir,
teras onde descansar.
Sera que as tuas palavras,
minhas feridas
um dia se esconderao
por entre o cansaço
nos teus olhos
adormeçerao
perdidas
no oasis que teimas em alcançar.
Continua a caminhar meu amigo
revela-me os segredos da tua viagem
faz das tuas maos
meu alegre pagem.
Todas as tuas tristezas
serao um dia memorias
pois quando fechares os olhos
para em teus recantos adormeçer
perceberas que o mundo
em ti existe.
Tuesday, April 26, 2005
Noite
Nesta noite que por mim passa
algo me faz lembrar do que outrora fui
ser esteril
moribundo
que a luz do sol
um dia teimou odiar
e que hoje faz sonhar
com a beleza dispersa
num crescer da alma
num outro mundo.
A noite ainda por mim clama
os seus suspiros
ainda em mim
libertam a sua chama
mas pelos dias sem fim
adormeço pelos meus sorrisos.
Mas nesta noite
acendo mais um cigarro
para o que o cresceu em mim
nao me abandone
com o nascer de um novo dia
eu nao me decepcione.
As lagrimas de saudade
por algo que derramei
apenas memorias
do que um dia sonhei.
Apariçao divina
de um natureza em extase
cresce em mim saudade do sol
de algo que faça
chorar a minha consciencia.
on Tristania - December Elegy
algo me faz lembrar do que outrora fui
ser esteril
moribundo
que a luz do sol
um dia teimou odiar
e que hoje faz sonhar
com a beleza dispersa
num crescer da alma
num outro mundo.
A noite ainda por mim clama
os seus suspiros
ainda em mim
libertam a sua chama
mas pelos dias sem fim
adormeço pelos meus sorrisos.
Mas nesta noite
acendo mais um cigarro
para o que o cresceu em mim
nao me abandone
com o nascer de um novo dia
eu nao me decepcione.
As lagrimas de saudade
por algo que derramei
apenas memorias
do que um dia sonhei.
Apariçao divina
de um natureza em extase
cresce em mim saudade do sol
de algo que faça
chorar a minha consciencia.
on Tristania - December Elegy
Wednesday, April 20, 2005
Desejo
Nas asas de um desejo
a ignorançia de uma consciencia
queimada pelos ventos
de uma escuridao
a que o sol jura obediencia.
Sera a felicidade o sonho
de um ser imortal
condenado a contemplar
mundos de beleza
perdida
em batimentos de coraçao.
Pedir por clemencia
a algo dentro de ti
que te nos teus mundos idilicos
te leva a chorar,
a querer lutar
por uma hipotese
de um dia voltar a suspirar.
Um regresso ao paraiso
deixar para tras
a terra
tua companheira enlutada
e no teu sorriso
o meu primeiro por do sol.
Tuesday, April 12, 2005
Suspirar
Beija o suspirar
do teu leito
o acordar
da tua demencia
para solidao das rosas
no teu peito.
Serao as tuas lagrimas
fontes de vida
beijos soltados
no toque de um despero sentido
Melodias que te abraçam
ceus que te tocam
no desejos de deuses
o amor nos teus labios.
Sente o suspirar do silencio
na tua alma florida
a alegria enlutada
dos ceus que dançam em teu nome
e nesse momento viveras.
A deliciar-me com My Dying Bride - For My Fallen Angel
Tuesday, April 05, 2005
Fumar
Por entre a revolta que sentes
nas verdades que mentes
queres ser o fumo que da tua alma
se chora...
se disperta...
na noite
confidente de sonhos perdidos
o teu ser envolve-te
no misterio que reconheces.
Queres ser o grito
que transpiras
o fumo que te deixa
sozinho para mais um cigarro
Sentes o luar
a arder-te na pele
sem apelo
em memorias
daquilo que escreves
vives nas tuas glorias.
Quem fuma 2 maços por dia tinha que escrever qq coisa assim :D
Ao som de Raison D'etre reflecting in shadows
nas verdades que mentes
queres ser o fumo que da tua alma
se chora...
se disperta...
na noite
confidente de sonhos perdidos
o teu ser envolve-te
no misterio que reconheces.
Queres ser o grito
que transpiras
o fumo que te deixa
sozinho para mais um cigarro
Sentes o luar
a arder-te na pele
sem apelo
em memorias
daquilo que escreves
vives nas tuas glorias.
Quem fuma 2 maços por dia tinha que escrever qq coisa assim :D
Ao som de Raison D'etre reflecting in shadows
Sunday, March 27, 2005
Memorias II
As minhas memorias
sonhos cristalinos
brisa penetrante
daquilo que um dia sentimos.
Sera o amor
o teu reflexo nas ondas
que em mim se afogam.
Sera o medo
condiçao selvagem
os espiritos que toco
o meu pagem..
lua...
a depressao do meu ser
a magia silenciosa
que nos teus olhos
era a minha razao de viver.
As minhas memorias
nas lagrimas silenciosas
que ouço gritar
a tua aura
que um dia me ousou abandonar.
A ouvir Within Temptation - Memories
Dedicado a umas certas pessoas ^_^ Voçes sabem quem sao ^_^
Renascimento
.
No amor de deuses esquecidos
no coraçao de amores perdidos
brilha em mim
a certeza
de uma beleza sem fim.
Nas lagrimas de um Orpheu,
moribundo
algo com que me deleitar
no universo..
sonhar.
Na efemeridade de uma melancolia
que me devassa
a alegria de ser
que me trespassa.
A procura incessante do eu
a desejar nao me perder
a renunciar ao que nao posso tocar
Alegrem-se
Orphey renasceu.
Ao som de My Dying Bride - The Light At The End of the World
No amor de deuses esquecidos
no coraçao de amores perdidos
brilha em mim
a certeza
de uma beleza sem fim.
Nas lagrimas de um Orpheu,
moribundo
algo com que me deleitar
no universo..
sonhar.
Na efemeridade de uma melancolia
que me devassa
a alegria de ser
que me trespassa.
A procura incessante do eu
a desejar nao me perder
a renunciar ao que nao posso tocar
Alegrem-se
Orphey renasceu.
Ao som de My Dying Bride - The Light At The End of the World
Thursday, March 17, 2005
Vergonha
A minha consciencia
entidade mascarada
manifestaçao corporea dos meus medos
a minha alma devastada.
Amarrado por muros de vergonha
sinto a vida a diluir-se em mim
deitado ao mar
as piramides escondem o sol
o dia tem em mim o seu fim.
Um beijo de despedida
de uma sanidade em lagrimas
abandonado de mim mesmo
so o medo fica.
O teu odio reflectido num espelho
engano de que os teus olhos sofrem,
o que te aconteceu,
quando deixaste de ser livre
o que é que em ti se perdeu,
quando é que em ti uma alma nasceu.
Ao passar do cabo das tormentas
o nascimento de um universo oco
sentir a beleza da vida,
um momento morto no tempo
abrupta realidade
o regresso da tua mentira.
Monday, March 14, 2005
Esperança
Sentir a saudade sempre prensente
com os teus olhos no horizonte
libertar o mar que te consome
no vento que me leva as tuas lembranças.
Tenho esperança
que a tua saudade nao me abandone
as minhas lagrimas por ti
ja me levaram a confiança
luto para que os meus gritos
nao me levem o que um dia perdi.
A natureza de alma
que teima em chorar
num por do sol contigo
repousar.
Nos teus braços acordei
tudo o que um dia pensei
senti renunciado
afogado no que amei.
Levantou-se o vento
e por ti chorei
ah nao imaginas o que um dia te amei.
No teu reflexo
caminho sozinho
por entre o mar que me chama
na areia que me proclama
o teu carinho.
Ao som de My Dying Bride - Deepest of All Hearts
com os teus olhos no horizonte
libertar o mar que te consome
no vento que me leva as tuas lembranças.
Tenho esperança
que a tua saudade nao me abandone
as minhas lagrimas por ti
ja me levaram a confiança
luto para que os meus gritos
nao me levem o que um dia perdi.
A natureza de alma
que teima em chorar
num por do sol contigo
repousar.
Nos teus braços acordei
tudo o que um dia pensei
senti renunciado
afogado no que amei.
Levantou-se o vento
e por ti chorei
ah nao imaginas o que um dia te amei.
No teu reflexo
caminho sozinho
por entre o mar que me chama
na areia que me proclama
o teu carinho.
Ao som de My Dying Bride - Deepest of All Hearts
Sunday, March 13, 2005
Contos do Desespero
Uma queda num abismo
um abraço no desespero
deixar tudo para tras
e numa melodia de perdiçao
sonhar.....
neste mundo incerto
o meu coraçao clama por libertaçao-
O meu adormecer
levara contigo
tudo o que um dia senti perdido
uma ultima suplica
o desejo de nao acordar.
Rumbam os tambores,
num desejo de paz
o levantar do nevoeiro
o começar da guerra
so as tuas lagrimas sao certas.
A dor no coraçao dos homens
sempre amiga,
sempre confidente,
paz fugidia nos olhos de uma criança
um ultimo crente.
Ter a alma mergulhada no desespero
viver para um dia poder fugir
chorar finalmente por quem sou
Caminhar por entre sorrisos
ilusao momentanea
de uma paz amada
ah maldita agonia..
no meu adormecer uma nova alvorada
escondida por entre os negros cabelos da maresia
a serenidade no fluir da minha consciençia.
Pois e decidi continuar a escrever pelo menos ate à proxima crise
um abraço no desespero
deixar tudo para tras
e numa melodia de perdiçao
sonhar.....
neste mundo incerto
o meu coraçao clama por libertaçao-
O meu adormecer
levara contigo
tudo o que um dia senti perdido
uma ultima suplica
o desejo de nao acordar.
Rumbam os tambores,
num desejo de paz
o levantar do nevoeiro
o começar da guerra
so as tuas lagrimas sao certas.
A dor no coraçao dos homens
sempre amiga,
sempre confidente,
paz fugidia nos olhos de uma criança
um ultimo crente.
Ter a alma mergulhada no desespero
viver para um dia poder fugir
chorar finalmente por quem sou
Caminhar por entre sorrisos
ilusao momentanea
de uma paz amada
ah maldita agonia..
no meu adormecer uma nova alvorada
escondida por entre os negros cabelos da maresia
a serenidade no fluir da minha consciençia.
Pois e decidi continuar a escrever pelo menos ate à proxima crise
Monday, March 07, 2005
Louco
O queremos nós desta vida?A vida é em mim uma negaçao que anda perdida.Porque razao nós nos entregamos a outro alguem?Alguns chamam-lhe amor..Coitados.Tao embebidas na sua mortalidade que vivem para se cumnprirem como os animais que verdadeiramente sao.Devo dizer que isto me faz uma certa confusao.Amar nao e viver talvez seja isso que nos atrai.O que é o amor? Sera o amor casar, ter filhos e um dia mais tarde morrer? O meu unico sonho e pensamento e o da imortalidade.Como alguem um dia disse morar no res do chao do pensamento e ser algo mais de que uma alma subsirviente da minha mortalidade.A minha verdade e algo que o meu coraçao grita mas o meus labios nao conseguem exprimir.O amar e uma desculpa que vive nos nossos pensamentos.Uma maneira transcente de voar nos nossos braços. Doi-me a cabeça, a minha alma sofre nesta negaçao.O tabaco o meu ultimo amigo.Quero gritar que sou homossexual mas so as minhas maos o conseguem exprimir.Quero abandonar a minha vida, correr e deixar para tras tudo o que me faz morrer.Nao fujas, dirao alguns dos que leêm estas linhas.Luta!Lutar contra mim mesmo por algo que sei que irei perder parece-me algo inutil nao?O alcool ja nao ajuda.Nem mesmo o vomitar me faz sentir vivo.Apanhar um ultimo comboio e desaparecer na minha imortalidade.Serao esta linhas uma ultima despedida?Ja nao tenho paciencia para nada.As aulas da universidade sao uma vontade que faço aos meus pais.A unica coisa que me atrai e sair de onde vivo,poder fumar a vontade.Mesmo que o tabaco me faça sentir um pouco mal e enjoado por vezes, talvez seja de fumar tanto.Bem mas isso ja nao interessa e tambem nao me quero perder.Continuando, nestes ultimos meses /anos procurei em mim a alma que me faltava.Na beleza de My Dying Bride talvez tenha encontrado um veiculo para minhas lagrimas, algo que reavivasse em mim uma alma que julgasse morta.Desde criança e talvez influenciado pela morte de um primo meu, este sentimento de imortalidade tem me acompanhado.O querer ser imortal.Ser algo mais daquilo que me nego.
Talvez por ter assistido a algumas discussoes entre os meus pais me tenha encaminhado para este sentimento que agora sinto.Talvez a minha homossexualidade tenha alguma coisa tambem a ver com isso.Sinceramente nao o consigo dizer, e tambem nao quero por as culpas nos meus pais.Se algum dia lerem estas linhas podiam ficar a ideia errada do que queria transmitir.Eles nos ultimos tempos ate se tem portado bem fora um ou outro caso.Nao ponho em causa o seu amor por mim, e os sacrificios que por mim fizeram.E quero que saibam que tambem gosto deles.A minha decisao nao tem nada a ver com eles.Ate as musicas de MDB ja me parecem de uma futilidade que nao quero sentir.Tive tambem grandes amigos,Alex, Ines tenho pena de nao vos ter apresentado.Julgo que iriam gostar um do outro.A minha homossexualidade nao e a unica razao porque faço isto.Na totalidade nem vos sei dizer bem porque mas ja nao consigo continuar por aqui.Talvez a minha alma devesse ter permanecido enterrada por entre o vicio dos computadores que me marcou na adolescencia.Talvez o desejo de viver que senti quando vi um dia um episodio de Charmed,se nao ganhar juizo nunca vou conhecer uma mulher daquelas dizia eu, bem eu sabia.Alex lembras-te de me teres um dia que eu te tinha de apresentar a minha namorada ou o meu namorado que a vida nao era so computadores?Lembras-te?Hoje a olhar para tras, sei que naquele senti que tinha em ti um amigo que so mais tarde infelizmente sobre apreciar e dar o valor :).Era bom que a vida fosse so computadores, que fossemos maquinas, que nao sentissemos mas infelizmente somos humanos.Bem acho que voces tao a ver que este vai ser o meu ultimo post neste blog, ou em qq outro por falar nisso (pelo menos durante uns tempos), nao tivesse sido o meu amigo Marco, que infelizmente nao devo conhecer nunca, e eu nunca me teria começado a exprimir assim.Um muito obrigado, Marco.Espero que encontres um homem que te ame.Tenho medo de continuar nesta loucura que me preenche, de dar este ultimo passo.Sou mesmo cobarde....Bem a ouvir Return to Beautiful de MDB parece que me da alguma coragem.O regresso a uma terra moribunda mas que continuara a viver muito depois de termos desaparecido.Isto faz-me sentido.Bem a garganta ja me arde de fumar,ver se acabo o maço antes de me ir deitar ja so faltam tres cigarros :) devem dar ate ao fim destas linhas.
E bem parece que escrevi tudo o que queria,talvez nao tudo mas....
Bem pessoal portem-se, o pessoal ve-se por ai.
Da minha alma
Serei louco, ai espero que sim
Talvez ja nao desapareça, talvez uma lamina me acorde....
Talvez por ter assistido a algumas discussoes entre os meus pais me tenha encaminhado para este sentimento que agora sinto.Talvez a minha homossexualidade tenha alguma coisa tambem a ver com isso.Sinceramente nao o consigo dizer, e tambem nao quero por as culpas nos meus pais.Se algum dia lerem estas linhas podiam ficar a ideia errada do que queria transmitir.Eles nos ultimos tempos ate se tem portado bem fora um ou outro caso.Nao ponho em causa o seu amor por mim, e os sacrificios que por mim fizeram.E quero que saibam que tambem gosto deles.A minha decisao nao tem nada a ver com eles.Ate as musicas de MDB ja me parecem de uma futilidade que nao quero sentir.Tive tambem grandes amigos,Alex, Ines tenho pena de nao vos ter apresentado.Julgo que iriam gostar um do outro.A minha homossexualidade nao e a unica razao porque faço isto.Na totalidade nem vos sei dizer bem porque mas ja nao consigo continuar por aqui.Talvez a minha alma devesse ter permanecido enterrada por entre o vicio dos computadores que me marcou na adolescencia.Talvez o desejo de viver que senti quando vi um dia um episodio de Charmed,se nao ganhar juizo nunca vou conhecer uma mulher daquelas dizia eu, bem eu sabia.Alex lembras-te de me teres um dia que eu te tinha de apresentar a minha namorada ou o meu namorado que a vida nao era so computadores?Lembras-te?Hoje a olhar para tras, sei que naquele senti que tinha em ti um amigo que so mais tarde infelizmente sobre apreciar e dar o valor :).Era bom que a vida fosse so computadores, que fossemos maquinas, que nao sentissemos mas infelizmente somos humanos.Bem acho que voces tao a ver que este vai ser o meu ultimo post neste blog, ou em qq outro por falar nisso (pelo menos durante uns tempos), nao tivesse sido o meu amigo Marco, que infelizmente nao devo conhecer nunca, e eu nunca me teria começado a exprimir assim.Um muito obrigado, Marco.Espero que encontres um homem que te ame.Tenho medo de continuar nesta loucura que me preenche, de dar este ultimo passo.Sou mesmo cobarde....Bem a ouvir Return to Beautiful de MDB parece que me da alguma coragem.O regresso a uma terra moribunda mas que continuara a viver muito depois de termos desaparecido.Isto faz-me sentido.Bem a garganta ja me arde de fumar,ver se acabo o maço antes de me ir deitar ja so faltam tres cigarros :) devem dar ate ao fim destas linhas.
E bem parece que escrevi tudo o que queria,talvez nao tudo mas....
Bem pessoal portem-se, o pessoal ve-se por ai.
Da minha alma
Serei louco, ai espero que sim
Talvez ja nao desapareça, talvez uma lamina me acorde....
Monday, February 28, 2005
Vida
Memorias de um futuro a desejar um passado,
a relembrar o presente,
reminiscencias de primaveras idas,
a recordar um inverno abandonado.
Veroes gelidos,
calvagadas intrepidas
por entre planicies verdejantes,
a cumplicidade de amantes,
debaixo de um sol queimado em gelo.
Desertos misticos,
repletos da minha essencia,
envolto num aurora boreal,
dadivas divinas à imensidao,
de vazio que deambula,
entre vagas de solidao.
Sera que alguem ouve,
os gritos do vento,
as confissoes na dor do momento.
Sera que alguem sente a sua revolta,
a sua sede de reconstruçao,
o querer fugir de si proprio,
num rasto de decandencia.
Recluso da minha noite,
amante de ventos incertos,
procuro um caminho de volta
a um instante,
que nao sei se alguma vez vivi.
Nao mereço esse sol,
nao mereço compaixao,
caminharei sozinho,
por entre vos,
a semente da minha destruiçao.
Tanto que nos faz querer viver,
tanto que nos faz querer morrer,
nas ultimas notas de um piano moribundo,
as lagrimas que embelezam as rosas no teu pranto.
A imortalidade das palavras,
nos olhos de uma mortalidade sofrida
caminho por entre o que nao consigo escrever,
a alma amarrada,
por uma beleza que nao consigo entender.
As corvos abandonaram os rochedos,
num luar sem medo,
num dia que se escondeu
algo em mim se perdeu.
Como marionetas,
nos braços do destino,
sorrio
pois nao ha mais nada a temer,
so a vontade de me afogar no luar
que a minha alma inunda.
Sera a sabedoria
alegoria de uma paixao
nos braços da poesia
alguem me de a mao.
Escravos do tempo
escravos do pensamento
sejamos algo por um momento
sintamos a beleza
do que amamos
esse é o nosso sonho de imortalidade
a inocencia no levantar do veu da saudade
por sentir desperamos.
Sors salutis
et virtutis
michi nunc contraria,
est affectus
et defectus
semper in angaria.
Hac in hora
sine mora
corde pulsum tangite
quod per sortem
sternit fortem,
mecum omnes plangite!
Requeim aeternam dona eis, Domine.
Latim-
O destino esta contra mim na saude e na virtude, levado e submerso sempre aprisionado.Por isso neste instante e sem demoras rebenta as cordas que vibram ja que o destino ira tomar o homem das cordas. Senhor concede-lhes descanso eterno.
Saturday, February 26, 2005
Porque
Every finger in the room is pointing at me
I wanna spit in their faces
Then I get afraid what that could bring
I got a bowling ball in my stomach
I got a desert in my mouth
Figures that my courage would choose to sell out now
I've been looking for a savior in these dirty streets
Looking for a savior underneath these dirty sheets
I've been raising up my hands
Drive another nail in
Just what God needs
One more victim
Why do we crucify ourselves everyday?
I crucify myself
And nothing I do is good enough for you
Crucify myself everyday
I crucify myself
My heart is sick of bein'
I said my heart is sick of bein' in
Chains (oh-oh-oh)
Chains (oh-oh-oh)
Got a kick for a dog beggin' for love
I gotta have my suffering
So that I can have my cross
I know a cat named Easter
He says Will you ever learn?
You're just an empty cage girl if you kill the bird.
I've been looking for a savior in these dirty streets
Looking for a savior beneath these dirty sheets
I've been raising up my hands
Drive another nail in
Got enough guilt to start
My own religion
Why do we crucify ourselves everyday?
I crucify myself
My heart is sick of bein'
I said my heart is sick of bein' in
Chains (oh-oh-oh)
Chains (oh-oh-oh)
Please be
Save me
I cry
(ah-ah ah-ah)
Looking for a savior in these dirty streets
Looking for a savior beneath these dirty sheets
I've been raising up my hands
Drive another nail in
Where are those angels
When you need them?
Why do we crucify ourselves everyday?
I crucify myself
And nothing I do is good enough for you
Crucify myself everyday
I crucify myself
My heart is sick of bein'
I said my heart is sick of bein' in
Chains (oh-oh-oh)
Chains
Why do we... (Why do we)
Chains (crucify ourselves?)
Crucify ourselves
Everyday (Why do we)
(crucify ourselves?)
Chains... (repeat backing refrain)
Never going back again
Crucify myself again
You know
Never going back again to
Crucify myself
Everyday
Esta musica de Tori Amos deixou-me a pensar.Porque e que teimamos em crucificar-nos a nos proprios?Porque teimamos em procurar a felicidade.Para que nadar por entre um mar de vida sabendo que morremos ao chegar às margens?Sera o prenuncio da salvaçao a nossa verdadeira fraqueza?Querer uma mao que nos ajudes a sobreviver a nao nos deixarmos afogar nas nossas lagrimas, levar-nos com uma criança ao encontro da nossa morte.Nao sera melhor parar e ver as belezas em que nos afogamos?Parar e respirar do que nos faz chorar?O rio vai continuar a percorrer o seu caminho,as flores vao continuar a deixar cair as suas petalas, a natureza ira renascer e nos meu amigo continuaremos a escrever os nossos murmurios de alma....Ate ao dia em que chegaremos à margem....
Sinto nostalgia de um futuro que ainda nao vivi, sinto vontade de pregar aos ceus por chuva em dias de sol,sinto-me incapaz de viver sabendo que me irei perder.Quero ser este rio onde me afogo, quero ser o sonho de quem ama, quero ser a loucura em transe.Quero sentir algo que me faça verdadeiro.Quero ver o arco iris numa noite de luar, quero acompanhar os meus olhos na sua viagem ate mim.Quero nao ter que pensar, nao ter que sentir...apenas ser.Sentir como quem pensa, nao ter que tocar o mundo apenas abrir as maos do meu coraçao e por entre lagrimas ser alguem por um momento.Alguem em quem algo vive..Nem que seja por um momento.
Humanidade
Sozinho
afogado num mar de lagrimas
lembranças de beijos
que um dia partilhamos.
Ser fraco e amar
querer ser mais do que sou
e so ter razoes para chorar.
O que sera a minha alma sem ti
deserto de historias
mar de paixoes
sofrimento nos nossos coraçoes.
A vida fugidia
alegoria de almas
caminho sofrido
na beleza que um dia
me suspiraste ao ouvido.
Consciençia de mim mesmo
algo que perdi
nas ilhas da tua paz
nos teus olhos
uma historia milenar
a perdiçao de mim mesmo
em algo que me desespera.
A vida e apenas uma tormenta
contos de adamastor
uma visao de don sebastiao
perdido nos meandros do meu coraçao.
Tuesday, February 22, 2005
Ser
Ser algo mais
mais que a multiplicidade de espelhos
vazios..
que me reflectem.
Correr com vento
conversar com as divindades que perdi
sentir a natureza a viver em mim
lembrar-me de como sorri.
Quero criar imperios,
a uniao de toda a minha alma em mim,
discutir
e repousar nos meus braços.
Nada existe fora de mim
a ultima soluçao..
um ultimo refugio..
para algo que nao quero encontrar.
Fugir do meu destino
abraçar a minha solidao..
musa do meu fado,
voz do meu coraçao.
A dor como revelaçao
choro de primavera
num inverno branco
a minha alma e uma quimera.
Vivo por entre sonhos
um reflexo num espelho
sozinho na noite.
vazio no desejo
O fortuna,
sofrer as maos de um destino,
impediodoso e temerario,
impotente e incapaz.
So o caos e o vazio em mim.
A minha alma e filha da chuva
gota que me quer alimentar
lagrimas que me fazem sonhar.
Ilhas de paz
gotas de orvalhos
nas petalas que ardem em mim
que sentimento voraz
caminho entre o principio e fim
Choro ao ver os navios partir...
Saturday, February 19, 2005
Desejos
O fim dos meus desejos,
o deserto num beijo,
um ultimo toque,
na espera pelo fim
que foste em mim.
Irao os teus sinais,
continuar a meu lado,
a solidao de nao ser amado,
o prejuizo,
o desespero da consciencia,
ao saber que meu coraçao,
perdeu a razao da sua existencia.
Que tormentos poderei escrever,
que gritos poderei libertar,
para te dar a conhecer,
a beleza do meu sofrer,
a dor de nao me amar.
Sofro em mim,
por ja nao acreditar,
que um dia hei-de voar,
que um dias as feridas nos meus braços,
irao circatrizar.
Nao quero que elas desapareçam,
quero que elas sofram,
que o sangue que me percorre
veja mais uma vez a luz do dia,
saboreiem mais uma vez a alegria,
de ser livres.
Cortarei o ceu,
dormirei com a lua a meu lado,
na paz infinita de...
...nunca ter acordado,
de ter o sonho presente,
e esquecer-me do meu amor ausente.
Dorme criança...
Imaginario
Imagina-te imortal, capaz de tomar em ti tudo o que o mundo em que vives tem para oferecer para toda a eternidade.És feliz?Sentes o chilrear dos passaros, a água a molhar-te delicadamente os pes, o sol a acariciar-te a pele.Um ser unico, uno consigo proprio e com o que o rodeia.Para toda a eternidade, a absoluta paz de ser em consciencia imortal.Sentes o frio do marmore, sentes o toque desse anjo que rodeia a campa do amor que te deixou, sentes a vida a esvair-se em lagrimas à tua volta?És feliz?Sentes a indiferença, sentes a compaixao,sentes a loucura de querer amar e fragilidade de te quereres entregar?És feliz?Sentes o calor do mundo que arde à tua volta, sempres o toque da neve que cai?Se nao sentimos para que a imortalidade, para que viver na confusao de nao conseguir sentir a alegria que nos rodeia e a tristeza que nos toma a alma.Imortalidade?Imagino uma saida.....
Sunday, February 13, 2005
Amanhecer
Ao passar de uma vida,
um instante iluminado,
desaparecem as estrelas que te amavam,
os teus pequenos frageis passos,
encaminhavam,
que te amavam.
Gritos surdos,
em templos destruidos,
deuses perdidos
uma infançia terminada,
nos gritos
na tua paz
outrora glorificada.
Mundos de sons ameaçados,
florestas de metal,
vidros partidos,
de coraçoes despedaçados,
ao sabor do vento,
gemidos sofridos,
das lagrimas...
esse teu mal.
Seras capaz de guardar num momento,
as estrelas que te sorriram,
e com lagrimas de sangue
se despediram.
Na noite em teus braços,
a inocencia,
ja sabes o que e sofrer,
a solidao de um acordar,
so com os gritos para amar
nada mais tens a perder.
Ama as tuas lagrimas
nelas encontraras a paz
a tua noite sera eterna,
numa vida fogaz
a tua dor terna...
lembrança
das estrelas que um dia te sorriram.
As laminas que te despedaçam a pele
abraços de luar
anjos perdidos,
ideais afogados,
na solidao que ha em mim.
No teu sangue
o universo,
sorri,
o teu amor nao tera fim
tudo o que perdi
tudo o que lutei,
todos os que amei
viverao para sempre em ti.
Amanhece...
Durmo em mim.
Thursday, February 10, 2005
Pensar
Ter a consciencia de quem es
pensamentos diluidos em espuma,
por entre revoltas mares,
dispersos,
fundaçoes de monumentos perdidos
na areias do teu destino.
Expressar sentimentos por ondas de pensamentos,
que remedio...
uma fuga para o meu tedio.
Escrever...
nos teus sonhos me perder,
tocar sentimentos,
com as maos decepadas do pensamento,
que triste condiçao,
as maos..
janela para alma do teu coraçao.
Os teus olhos uma prisao...
O mar chora, o vento canta,a lua abraça-te..
e tu meu amigo pensas...
Ves o desabar das lagrimas a teus pes,
mas nunca poderas ser a espuma que
alimenta a areia dos teus sonhos...
Nunca poderas sentir,
so sonhar
que um dia iras amar.
Aparte - A imagem e de um quadro chamado a Condiçao Humana de Rene Magritte.
Wednesday, February 09, 2005
Arvore
Ramificaçoes mortas
forjadas a fogo,
o ti o sol esconde-se,
um ultimo adeus
uma ultima suplica,
deitadas a um mar de lodo,
sujas preces ao teu Deus.
Raizes velhas,
numa terra esteril,
folhas caidas,
mergulhas na noite,
num por do sol sereno.
Minha doce amiga,
como te sinto o desespero,
de nao saberes se acordaras,
como te sinto a calma,
o prazer de teres sentido,
a mais um por do sol teres assistido.
E no entanto iras morrer,
por entre chamas de odio,
desvanecer,
a beleza de uma rosa em chamas,
um ultimo grito por quem amas,
Quero acompanhar-te
beber da tua vida,
caminhar contigo na tua despedida...
confortar-te e amar-te.
Olhos sujos,
alma impura,
em ti recolhes a beleza
que em mim falta,
a alma de uma criança em ruinas,
em ti a certeza,
A tua verdade...
perante o meu ser de mentiras,
as tuas feridas
neste teu amante.
Descansa minha amiga,
ficarei contigo,
seras amada,
faz-me companhia,
nesta tarde fria de fevereiro,
da-me mais uma alegria,
paz no meu desespero,
Amanha contigo para mais um por do sol..
Dedicado a uma arvore que me alimentou com a sua beleza.
Moral da historia - O ribatejo ao por do sol consegue ser um sitio que merece a pena ser sentido ^_^
Um aparte - as maiores felicidades para um amigo neste novo amor que encontrou. Mas o migo ve la nao deixes de escrever ;)
Tuesday, February 08, 2005
Surrealismo sonhador
.
Sonhos surrealistas,
de algo mais que a chuva a cair,
Sons penetrantes no momento,
sentimentos deitados ao chao,
a alma disintegrada no meu coraçao.
Nostalgia de um futuro..
perdido no seu fim,
a consciencia de que a chuva ira parar de cair,
que um dia pararas de dançar no meu coraçao.
O fumo dos meus cigarros dilui-se,
na poeira que as vidas me levantam,
Nos recantos quentes da minha alma,
protegido e restringido,
danço comigo mesmo,
espero um dia dançar com as gotas que caiem,
com os sonhos que se desfazem.
O sol por entre negras nuvens
de saudade..
saudade de brincar na rua,
de dançar iluminado pela lua,
de me ter sido negada a verdade.
Que visoes do paraiso,
que lagrimas me irao cair,
quem irei amar,
quando a chuva passar..
Mas nao quero que ela passe,
quero me sentir protegido,
em cada uma das suas gotas...
querido.
E isto tudo passara..
o sonho terminara
quando beijar as flores,
e a terra me abraçar.
Sonho para nao ter que acordar,
para fazer o tempo parar,
sentir...
e sorrir.
Chove no meu sonho....
Sonhos surrealistas,
de algo mais que a chuva a cair,
Sons penetrantes no momento,
sentimentos deitados ao chao,
a alma disintegrada no meu coraçao.
Nostalgia de um futuro..
perdido no seu fim,
a consciencia de que a chuva ira parar de cair,
que um dia pararas de dançar no meu coraçao.
O fumo dos meus cigarros dilui-se,
na poeira que as vidas me levantam,
Nos recantos quentes da minha alma,
protegido e restringido,
danço comigo mesmo,
espero um dia dançar com as gotas que caiem,
com os sonhos que se desfazem.
O sol por entre negras nuvens
de saudade..
saudade de brincar na rua,
de dançar iluminado pela lua,
de me ter sido negada a verdade.
Que visoes do paraiso,
que lagrimas me irao cair,
quem irei amar,
quando a chuva passar..
Mas nao quero que ela passe,
quero me sentir protegido,
em cada uma das suas gotas...
querido.
E isto tudo passara..
o sonho terminara
quando beijar as flores,
e a terra me abraçar.
Sonho para nao ter que acordar,
para fazer o tempo parar,
sentir...
e sorrir.
Chove no meu sonho....
Tuesday, February 01, 2005
Cristo
Pelo teu sangue,
pelo teu sacrificio,
choro,
o teu sangue,
a tua perdiçao,
em cada um nos
ate à uniao com a terra,
que espande no teu coraçao.
O condensar da vida,
o sopro de paz,
o desejo reprimido,
o amor num coraçao de um rapaz.
Morrer sozinho,
abandonado por todos,
as tuas lagrimas,
o teu coraçao para sempre connosco.
O luto eterno,
a chama do eterno sofrimento,
connosco a cada momento,
mesmo por entre brisas incertas,
o teu amor é sereno.
As tuas lagrimas cobrirao a terra de sangue,
uma ultima dadiva,
um ultimo beijo...aos teus filhos,
um ultimo desejo concedido aos teus amantes.
O teu sacrificio nao foi em vao,
Viverei...amarei...
o teu sofrimento em mim sera consolado
a ressurreiçao da minha alma,
na aceitaçao da tua beleza
na loucura de ser amado.
Requiem aeternam fil
Anda a meu lado,
meu amigo...
mudaremos a terra,
a tua mao gelada no meu ombro,
nunca mais me sentirei perdido.
Amarei quem quiser..
andarei pelas ruas da inocencia,
serei paz na minha demencia.
Lanço-me a teus pes..
Monday, January 31, 2005
Sacrificios
Ceus negros de prazer,
sacrifios inhumanos,
um sombra,
enlutados prantos
no desfiar da alma,
na perdiçao de se tomar.
Por ti..
so por ti,
vestida de negro,
para uma ultima dança,
contemplaçao deitada ao tempo.
Abraçado pela incerteza,
uma lagrima de duvida nos teus olhos,
uma fonte de vida,
na dor da solidao.
Dolor nil finis.
Uno.
para toda a eternidade,
disperso,
cinzas levadas pelo vento,
beijadas pela verdade.
Requiem aeternam dona eis, Domine.
Friday, January 28, 2005
Resnascer
.
Voltar a um principio infinito,
um por do sol parado no tempo,
um reflexo de despedida,
nas ondas de um violino que em mim chora.
O regresso a um nascimento adiado,
a procura de uma atlantida perdida,
por entre a chuva que cai,
nestas ruas de almas desposadas,
neste caminho desolado.
Vagabundo perdido pelas avenidas da tristeza,
mergulho nas lagrimas deitadas ao vento,
beijadas pelo fumo, pelo nevoeiro
que de mim emerge.
Chorai,
afoga a tua alma ferida,
beija-te a ti proprio na despedida...
na partida, um lamento,
a dor de seres tu proprio por um breve momento
e morrer,
nos braços dos espinhos que te iluminam.
Renasce...
Renasce para outro por do sol,
renasce para uma babilonia desconstruida,
para mais uma lagrima ao meu lado,
para a beleza de uma catarse despida.
Voltar a um principio infinito,
um por do sol parado no tempo,
um reflexo de despedida,
nas ondas de um violino que em mim chora.
O regresso a um nascimento adiado,
a procura de uma atlantida perdida,
por entre a chuva que cai,
nestas ruas de almas desposadas,
neste caminho desolado.
Vagabundo perdido pelas avenidas da tristeza,
mergulho nas lagrimas deitadas ao vento,
beijadas pelo fumo, pelo nevoeiro
que de mim emerge.
Chorai,
afoga a tua alma ferida,
beija-te a ti proprio na despedida...
na partida, um lamento,
a dor de seres tu proprio por um breve momento
e morrer,
nos braços dos espinhos que te iluminam.
Renasce...
Renasce para outro por do sol,
renasce para uma babilonia desconstruida,
para mais uma lagrima ao meu lado,
para a beleza de uma catarse despida.
Thursday, January 27, 2005
Envelhecer
Uma coroa de flores perdida por entre as rochas que em mim plantaste.Os meus olhos deleitam-se com o infinito, com a imortalidade perdida ao teu toque gelado.Desvaneço ao tocar nas tuas ultimas esperanças, memorias insensiveis de um futuro renunciado à dor de um passado esteril.Queria envelhecer,ter o prazer de um ultimo suspiro em teus braços.mas de ti so esta coroa de espinhos que me envolve o coraçao.
Wednesday, January 26, 2005
Caminhar
Pensamentos alucinados,
na vertigem do ser,
a minha alma renegada,
no prazer de sofrer.
Caminho na tua direcçao,
caido a meus pes,
caminho para te encontrar,
choro pela tua beleza,
por em ti ser compreendido,
pela a minha alma ter em ti uma esperança.
Ser lindo,
a tua incerteza alimenta-me alma,
saber que conseguirei voar,
saber que no diamante dos teus olhos irei amar.
As nossas almas abraçadas,
embriagadas no prazer de sentir.
Caminho despido,
nu da minha alma,
incerto do que irei encontrar,
na vergonha de ter que chorar,
na vergonha de ter que amar.
Iremos morrer,
e esse o nosso triste fado,
mas nas minhas lagrimas imortais,
todo o teu ser sera amado.
Morreremos na cruz do nosso perdao,
na cruz da nossa incerteza.
mas a bençao de caminhar,
perdidos em desvarios do coraçao
sera nossa para toda a eternidade.
"Jesus wept so man could live forever on earth. In peace
But my tears. They fall for you. Only you". - Aaron Stainthorpe My Dying Bride - The angel and the dark river- Two Winters Only
A um amigo especial....Uma inspiraçao...
Nevoeiro
.
Nestas manhas de outono onde so os teus braços me aquecem, onde os vidros choram ao toque das nossas maos, quero perder-me no nevoeiro que rodeia esta lareira que nos aquece.Elevar-me nos seus braços e nele me dissolver, ser misterio sobre a terra que me chama.Tocar de leve a face de quem em mim se aventura e esconder a sua beleza, libertar a sua essencia e ser na minha noite uma nova aurora.O renascer, o acordar para olhos de uma criança que brinca pela primeira vez.O acordar para a inocencia diluida nas suas lagrimas, evaporada a cada suspiro do seu coraçao.Visoes de uma atlantida perdida nas ruas da sua decandencia.Quero ser nevoeiro, herdeiro de belezas perdidas e em mim recolhidas.Herdeiro da maresia, guardiao da criança que brinca pela minha alma..
Abraça-me, deixa-me sentir o leve toque dos teus labios.Abraça-me, e deixa-me esperar nos teus braços pelos sol que levantara este nevoeiro..
Nestas manhas de outono onde so os teus braços me aquecem, onde os vidros choram ao toque das nossas maos, quero perder-me no nevoeiro que rodeia esta lareira que nos aquece.Elevar-me nos seus braços e nele me dissolver, ser misterio sobre a terra que me chama.Tocar de leve a face de quem em mim se aventura e esconder a sua beleza, libertar a sua essencia e ser na minha noite uma nova aurora.O renascer, o acordar para olhos de uma criança que brinca pela primeira vez.O acordar para a inocencia diluida nas suas lagrimas, evaporada a cada suspiro do seu coraçao.Visoes de uma atlantida perdida nas ruas da sua decandencia.Quero ser nevoeiro, herdeiro de belezas perdidas e em mim recolhidas.Herdeiro da maresia, guardiao da criança que brinca pela minha alma..
Abraça-me, deixa-me sentir o leve toque dos teus labios.Abraça-me, e deixa-me esperar nos teus braços pelos sol que levantara este nevoeiro..
Recolhimento
.
Por entre o calor sinto frio,
a luz que te aquece,
em mim causa receio,
arrepios gelados de uma solidao,
que teima em amar-me.
Recolho-me nos mundos que crio,
nas almas que vejo,
nas ondas que me inundam..
Afogo-me em mares de melancolia,
mares que sao a minha vida,
e me conduzirao à morte..
Entrego-me às minhas maos,
às maos que me criam,
às maos onde me perco e me encontro.
Procuro um ultimo refugio...
Longe de mim,
sonhos de pura alucinaçao,
na castidade de um coraçao que ja sentiu,
na teimosia de uma mente que tenta em regressar..
Voar nos asas de um tempo que em ti foge,
um regresso ao sonho da inocencia.
Por entre o calor sinto frio,
a luz que te aquece,
em mim causa receio,
arrepios gelados de uma solidao,
que teima em amar-me.
Recolho-me nos mundos que crio,
nas almas que vejo,
nas ondas que me inundam..
Afogo-me em mares de melancolia,
mares que sao a minha vida,
e me conduzirao à morte..
Entrego-me às minhas maos,
às maos que me criam,
às maos onde me perco e me encontro.
Procuro um ultimo refugio...
Longe de mim,
sonhos de pura alucinaçao,
na castidade de um coraçao que ja sentiu,
na teimosia de uma mente que tenta em regressar..
Voar nos asas de um tempo que em ti foge,
um regresso ao sonho da inocencia.
Thursday, January 20, 2005
Eternidade
.
Jardins de infinita beleza.Flores beijadas pela neve que tomas em teu regaço. Passeias-te entre a beleza que queres ter, pela paz que queres sentir.O toque frio da neve na sua simplicidade aquece-te a alma.Colhes uma rosa, sonhos de amor na dureza da terra germinados, queres toma-la em ti, sentir o abraço pelas suas petalas, os seus espinhos a tocar-te a pele,a metamorfose do ser na assumiçao da beleza. renascer e viver.Queres parar o tempo, que o infinito seja esse extase que sentes, essa beleza que em ti agora vive.Gritos, gritos de solidao ecoam por jardins outrora floridos, gritos de dor, nas tuas maos a rosa morre.É esse o destino de tudo o que é belo, de tudo o que é puro e etereo. ser admirado, dar-nos visoes de vida e morrer. Apenas a dor, a perdiçao de sermos amantes é eterna...Quero renunciar-me a mim mesmo.....Dançar nos braços do infinito,ser um momento no tempo, uma lagrima prestes a cair nos teus olhos..Choro pela minha alma..
Jardins de infinita beleza.Flores beijadas pela neve que tomas em teu regaço. Passeias-te entre a beleza que queres ter, pela paz que queres sentir.O toque frio da neve na sua simplicidade aquece-te a alma.Colhes uma rosa, sonhos de amor na dureza da terra germinados, queres toma-la em ti, sentir o abraço pelas suas petalas, os seus espinhos a tocar-te a pele,a metamorfose do ser na assumiçao da beleza. renascer e viver.Queres parar o tempo, que o infinito seja esse extase que sentes, essa beleza que em ti agora vive.Gritos, gritos de solidao ecoam por jardins outrora floridos, gritos de dor, nas tuas maos a rosa morre.É esse o destino de tudo o que é belo, de tudo o que é puro e etereo. ser admirado, dar-nos visoes de vida e morrer. Apenas a dor, a perdiçao de sermos amantes é eterna...Quero renunciar-me a mim mesmo.....Dançar nos braços do infinito,ser um momento no tempo, uma lagrima prestes a cair nos teus olhos..Choro pela minha alma..
Wednesday, January 19, 2005
Tragedia
.
Poeta de sentimentos perdidos, poeta de madrugadas passadas a desejar a nemesis divina, uma ultima brisa de justiça nas palavras deitadas ao vento.Vivo para a tragedia, para a saudade, para a tristeza.A vida e em mim uma tragedia, uma noite em que a lua se escondeu, um sonho nas asas de um pesadelo..Voo-o pra bem longe em direcçao ao mar, mergulhar neste imenso negro que a poesia em mim liberta e sou feliz.Apaixonado pelo vislumbrar da imortalidade no levantar do suave veu da saudade.Escravo de mim mesmo, na minha consciencia a saudade e destruida, a imortalidade renegada.Queria tomar em mim o universo, sentir tudo o que ja existiu e existe e ser o vazio em mim.Ter a minha alma rasgada por momentos de luz...Breves raios de luz, murmurios de alma gelados pela melancolia que em mim governa.
Poeta de sentimentos perdidos, poeta de madrugadas passadas a desejar a nemesis divina, uma ultima brisa de justiça nas palavras deitadas ao vento.Vivo para a tragedia, para a saudade, para a tristeza.A vida e em mim uma tragedia, uma noite em que a lua se escondeu, um sonho nas asas de um pesadelo..Voo-o pra bem longe em direcçao ao mar, mergulhar neste imenso negro que a poesia em mim liberta e sou feliz.Apaixonado pelo vislumbrar da imortalidade no levantar do suave veu da saudade.Escravo de mim mesmo, na minha consciencia a saudade e destruida, a imortalidade renegada.Queria tomar em mim o universo, sentir tudo o que ja existiu e existe e ser o vazio em mim.Ter a minha alma rasgada por momentos de luz...Breves raios de luz, murmurios de alma gelados pela melancolia que em mim governa.
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