.
Voltar a um principio infinito,
um por do sol parado no tempo,
um reflexo de despedida,
nas ondas de um violino que em mim chora.
O regresso a um nascimento adiado,
a procura de uma atlantida perdida,
por entre a chuva que cai,
nestas ruas de almas desposadas,
neste caminho desolado.
Vagabundo perdido pelas avenidas da tristeza,
mergulho nas lagrimas deitadas ao vento,
beijadas pelo fumo, pelo nevoeiro
que de mim emerge.
Chorai,
afoga a tua alma ferida,
beija-te a ti proprio na despedida...
na partida, um lamento,
a dor de seres tu proprio por um breve momento
e morrer,
nos braços dos espinhos que te iluminam.
Renasce...
Renasce para outro por do sol,
renasce para uma babilonia desconstruida,
para mais uma lagrima ao meu lado,
para a beleza de uma catarse despida.
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