Vida
promessa de sangue
num respirar de desejo
num crescer transcendente
as lagrimas que em ti nascem.
Todo o sonho
nasce em guerra
todo o choro
floresce em
vida por ti
reflectido em mim
no inverno em que nasci.
Chega o outono
com promessas de poesia
o renascer de um vida
que tema em substir
ao levantar da maresia
a minha pequena alma parte
na chuva que renasce em mim
é tempo de crescer.
Tento esquecer
os dias em que o sol
marcou em gritos o meu caminho
na vontade de reconstruçao
de fugir em mim
que me deixou sozinho
entregue a mares de solidao
elidia da minha alma
ate ao reecontro
nas lagrimas
do inverno que perdi.
Tambem o outono se despede
como toda a vida que nasce
em sofrimento
o inverno em mim renasce.
Ate ao dia
em que encontrar a
ultima restea de beleza em mim
ate ao dia
em que a primavera revelar em mim a sua promessa...de morte...
"When April sheds her fitful rain.Glory be we may live again" - My Dying Bride The Prize of Beauty
A ouvir Reclusiam - Enim Corpus Meum
Saturday, August 20, 2005
Monday, August 15, 2005
Madrugada
Nascemos embebidos
na felicidade
de uma tempestade murda
por entres as flores
de uma inocencia
queimada em sangue
com o romper do sol
que a solidao foi em mim
prenuncio da decadencia
manifestaçao de loucura
os meus olhos choram por Persefone.
Acordamos para o dia
com a inocencia de um coraçao em flor
mas pelos gemidos de um inverno
que tomou em si a minha vida
cresce em mim
o desespero de uma terra
abandonada
à revelaçao de beleza.
A noite enche-me os olhos
esconde-me a alma
na absurda calma
de um diluvio
absorve-me na espera de um outra madrugada
um ultimo suspiro de inocencia.
a ouvir My Dying Bride - Prize of Beauty
Somos navegadores da madrugada.Perdidos entre lagrimas de maresia escondendo-nos na noite mas procurando a luz do dia.Talvez seja nas madrugadas que possamos viver em paz com a nossa alma com a noite a esconder os nossos medos, a nossa alma nojenta e da-nos um visao de paz.Longiqua onde param os nossos olhos e onde os nossos coraçoes desejariam estar."O meu ser habita na noite e no desejo.A minha alma é uma lembranca que habita em mim".
na felicidade
de uma tempestade murda
por entres as flores
de uma inocencia
queimada em sangue
com o romper do sol
que a solidao foi em mim
prenuncio da decadencia
manifestaçao de loucura
os meus olhos choram por Persefone.
Acordamos para o dia
com a inocencia de um coraçao em flor
mas pelos gemidos de um inverno
que tomou em si a minha vida
cresce em mim
o desespero de uma terra
abandonada
à revelaçao de beleza.
A noite enche-me os olhos
esconde-me a alma
na absurda calma
de um diluvio
absorve-me na espera de um outra madrugada
um ultimo suspiro de inocencia.
a ouvir My Dying Bride - Prize of Beauty
Somos navegadores da madrugada.Perdidos entre lagrimas de maresia escondendo-nos na noite mas procurando a luz do dia.Talvez seja nas madrugadas que possamos viver em paz com a nossa alma com a noite a esconder os nossos medos, a nossa alma nojenta e da-nos um visao de paz.Longiqua onde param os nossos olhos e onde os nossos coraçoes desejariam estar."O meu ser habita na noite e no desejo.A minha alma é uma lembranca que habita em mim".
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