Monday, July 11, 2005

Eternidade













Oasis
refugiados em lamentos
pelas lagrimas de poetas
gritos de solidao
rasgam os ceus
e me levam pela mao...
O luto eterno
dos anjos que ousaram viver
e pelas minhas maos
na loucura de os tentar merecer
perecer...
Sonhos de um vandalo
no berço de um desespero
à muito amado
na minha perdiçao
tudo o que me resta
tudo o que sou
e tudo o que me eleva
à horrivel condiçao
de ser..
Estatuas mortas
de poetas longiquos
contemplam o ceu nos meus olhos
e neste mundo de marmore
e decandencia
me sinto vivo.
A pureza da minha destruiçao
me alimenta
da-me força para caminhar
nesta alma
a que apenas a morte faz justiça.
Um vislumbrar de eternidade
no amor de luto
me ajoelho
amo e luto.

1 comment:

bloggada said...

Excelente! Foste tu que escreveste este poema? mt bem!
Alma e coração de poeta fervilham em ti NR. Parabéns! Continua...
Vou dar aqui mais umas voltinhas