Sinto-me bombardeado,
inconstante e fraco,
tenho horror à minha consciência,
à promiscuidade da minha alma,
ao sonho do meu passado.
Acordo e grito,
tenho medo ao sair,
de me libertar do que me destroi,
fechem as janelas,
prendam-me aos mãos,
não me deixem só,
o meu corpo,
dominio e escravo,
tenho horror à minha humanidade,
de me construir,
a cada dia que passa,
de abraçar a estupidez
como esperança..
Sinto-me deserto,
impotente perante
a lineriarização do meu destino,
e não sei como fugir..
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